segunda-feira, 15 de março de 2010


Quantas janelas. Cortinas escondem rostos que viram vultos. Vasos de flores. Vidros escuros. Escuros como o fim do dia. Um copo de café encima da mesa da sala. Um rádio toca um canção sem voz. Lá longe a vida se torna lenta, vagarosa, como gelo derretendo na calota. Cores vagarosas, tempo vagaroso. Através da janela seus olhos caminham por todas as vielas da vida. Um carro buzina. Uma dama cantarola. Uma menino se perde. Eu me perco... mas consigo olhar a janela, tão longe.




   

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